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UFF: Reitoria e Governo Federal atacam trabalhadores aposentados e perseguem conselheiros universitários
O ano começou com muita luta para os trabalhadores da Universidade Federal Fluminense. Ainda no mês de janeiro os trabalhadores técnicos administrativos em educação aposentados receberam uma notificação da reitoria informando-os de cortes em seus rendimentos, devido a reversão do reposicionamento dos trabalhadores na carreira.
O reposicionamento foi conquistado em 2008 e é uma medida para que os trabalhadores técnicos administrativos em educação, que se aposentaram num plano de carreira antigo pudessem ser colocados no novo plano. Isso possibilitou o aumento dos rendimentos dos trabalhadores, que tinham os salários (e por consequência os benefícios previdenciários) deteriorados. Uma medida justa e de solidariedade intergeracional entre os trabalhadores.
O sindicato dos técnicos (SINTUFF) ingressou com um mandado de segurança para interromper a medida. O sindicato argumenta que os cortes não respeitavam nem mesmo o direito à ampla defesa e ao contraditório. Tampouco respeita o chamado princípio da decadência, que prevê que não tendo sido questionados em 5 anos, estes direitos não podem ser revogados.
Há muita indignação dos trabalhadores. De acordo com o sindicato os cortes podem chegar a mil reais. Uma redução drástica nos vencimentos dos aposentados. O sindicato tem realizado atos com os aposentados no campus!
O mandato teve decisão liminar favorável e impediu temporariamente que ocorram os cortes. Frente a isso a reitoria está alegando que houve má-fé dos conselheiros universitários que aprovaram o reposicionamento em 2008, e junto ao ministério da educação está criminalizando os conselheiros.
O ministério de Weintraub abriu processo administrativo disciplinar contra os conselheiros. De acordo com o sindicato dos docentes (ADUFF-ANDES) são 32 professores que foram notificados para responder ao processo.