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“Situação dramática”, diz reitora da UFMG sobre orçamento

Corte orçamentário da universidade é da ordem de R$103,5 milhões

Imagem: Assembleia massiva dos estudantes da UFMG contra os cortes orçamentários, em maio de 2019. Foto: Tainá Dutra/UNE.
Por Maria Alice de Carvalho, redação do Universidade à Esquerda
25 de maio, 2021 Atualizado: 20:37

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou o primeiro semestre letivo de 2021, na última semana, com perda de cerca de 40% de seus recursos com relação ao ano passado. A perspectiva é de que a instituição chegue ao fim do ano endividada e com o caixa no vermelho.

O corte orçamentário é da ordem numérica de R$103,5 milhões de reais, o que coloca em risco o contrato de terceirizados, o pagamento de bolsas e o plano de retorno presencial das atividades. Em 2020, a Universidade possuía um orçamento de R$261 milhões, que passou agora para R$157,5 milhões.

“A situação é gravíssima e o cenário, desolador. Na história da UFMG, nunca vimos uma situação tão drástica”, afirmou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.