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Universidades federais funcionam com déficit de 11 mil vagas para docentes e técnicos-administrativos

Logo do Ministério da Educação.
Por Morgana Martins, redação do Universidade à Esquerda
14 de junho, 2022 Atualizado: 16:34

Em nota técnica enviada no final de maio ao Ministério da Economia, o Ministério da Educação (MEC) afirma que há cerca de 11 mil vagas não preenchidas de docentes e servidores técnico-administrativos nas universidades federais. Essa informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, jornal que obteve acesso ao documento.

O documento apresenta que somente 4.644 dos cargos de professores prometidos para as universidades foram autorizados de 8.373, o que deixa um déficit de 3.729. Em relação aos servidores técnico-administrativos o déficit é ainda maior, de 7.273 vagas. 

Essas vagas foram criadas para atender a criação de alguns cursos de graduação que foram abertos mais recentemente ou à expansão de cursos existentes, mas o governo federal não autorizou os cargos. Por conta disso, alguns mecanismos são utilizados para mascarar a precarização, como a contratação de professores substitutos e voluntários, ofertar as disciplinas anualmente e não semestralmente, entre outros.


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