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Um mês de greve dos Correios: luta contra precarização e privatização

Com cortes da empresa, a renda de trabalhadores chegou a cair 40%. Correios se negam a negociar.

Ato Nacional em Defesa das Empresas Públicas. 3 out. 2017. Foto: Fentect.
Por Luiz Costa, redação do Universidade à Esquerda
17 de setembro, 2020 Atualizado: 19:12

Trabalhadores dos Correios estão há um mês em greve contra a privatização da estatal, pela manutenção de pontos do acordo coletivo e por maior segurança no trabalho durante a pandemia do novo coronavírus. Os dirigentes da estatal, porém, não deram o braço a torcer e seguem mantendo uma postura intransigente de ataque aos direitos trabalhistas. 

Um acordo coletivo da categoria retirou 70 pontos, reduzindo drasticamente os recursos e garantias dos trabalhadores.  Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a renda de trabalhadores chegou a cair 40% desde 1º de agosto e os Correios se negam a negociar.