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UFRGS em Estado de Greve

Foto: UFSC à Esquerda
Foto: UFSC à Esquerda
Por Mariana Nascimento, redação do Universidade à Esquerda
27 de setembro, 2019 Atualizado: 15:09

Ontem, 26 de setembro, aconteceu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) assembleia geral da comunidade universitária no Campus Centro, em frente a Faculdade de Educação. A assembleia contou com cerca de 500 participantes discutiu os próximos passos do movimento universitário em relação aos ataques que a educação vem sofrendo e a agenda de lutas. Poucas falas apontaram para além dos dois dias (02 e 03 de outubro) de paralisação chamado pelas centrais e entidades. Mas ainda assim a plenária apresentou fôlego para lutar e encaminhou estado de greve na universidade. É imprescindível que os setores mais avançados consigam, com esse fato político, construir organicamente a greve nacional da educação. Como diz o ditado: ” a bola está quicando”, é o momento de avançar e apontar acertadamente para greve. É a chance que temos de massificação de uma luta que se faz urgente!

Confira os encaminhamentos da Assembleia da UFRGS:

– Derrotar o projeto Future-se do Bolsonaro;

– Adesão a paralização dia 02 e dia 03/10;

– Dia 02/10 construir o UFRGS na rua – espaço para apresentar os trabalhos que a universidade desenvolve, pautando sua importância;

– Dia 03 concentração às 17h para ato às 18h;

– UFRGS entra em estado de greve;

– Abra-se as contas da UFRGS para saber onde os cortes estão sendo aplicados;

– Apoio às universidades que estão se mobilizando, seja com greve, ocupações, entre outros, citando UFSC, UFFS, UFSM.

A assembleia contou com a presença de uma comitiva de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representante da pós-graduação da UFSC e  graduandos do movimento UFSC contra o Future-se, que estão em greve desde o início do mês  e puderam fazer uma fala indicando o posicionamento sobre a necessidade de construir uma greve nacional da educação em unidade com todas as universidades federais para reverter os cortes, derrotar o Future-se e também mudar o Projeto de Lei Orçamentaria para 2020, que coloca uma redução drástica nos recursos das universidades em seu conjunto.


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