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Reunião de setores do ANDES aprova estado de greve para 2020

Foto: ANDES
12 de dezembro, 2019 Atualizado: 19:40

Maria Luisa Moreira  – Redação Universidade à Esquerda – 12/12/2019

A reunião das Seções Sindicais do ANDES de novembro, dia 5, pautou fortemente a necessidade de uma mobilização em 2020 na base do sindicato em conjunto com entidades dos estudantes e técnico-administrativos contra os ataques do governo. As bases do sindicato passaram pela votação sobre a greve por tempo indeterminado em 2019, onde a maioria foi contrária, mas agora em novembro o debate nacional indicou para não iniciar o semestre de 2020. No fim, o encaminhamento da reunião foi a indicação de assembleias nas bases com a pauta do Estado de Greve no ANDES-SN a partir do início do primeiro semestre letivo de 2020. 

Após a rodada de assembleias, no dia 4 de dezembro estiveram presentes 25 seções sindicais de IFES e IEES/IMES em Brasília para a reunião conjunta do ANDES, onde algumas seções questionaram o significado do “estado de greve”. No relatório da reunião ainda aparece confuso a resposta para a questão, será a construção de uma greve por tempo indeterminado com as outras categorias? A Diretoria Nacional do ANDES ficou responsável, no entanto, de escrever uma nota esclarecendo o teor do estado de greve. Por fim, a votação relacionada às assembleias de base foi favorável ao estado de greve do ANDES a partir do início do semestre de 2020. Votaram a favor 16 seções sindicais, 02 contrárias e 07 abstenções.

Na UFSC, a seção sindical levou a posição de que “está proibida de chamar greve da categoria por decisão judicial”, onde entende-se que se absteve da votação referente ao estado de greve. 

De acordo com a APES, seção sindical do ANDES, o professor e presidente do sindicato Antônio Gonçalves defendeu que “este estado de greve é uma sinalização da nossa disposição em construir um movimento paredista em 2020 envolvendo todos os setores da educação.” Os principais eixos da greve dos professores, que pretende ser uma greve geral da educação, dizem respeito à: 

  1. Reposição das perdas salariais; 
  2. Lutar pela revogação da Emenda Constitucional n. 95 e pela recomposição do orçamento público para as Instituições de Ensino Superior; 
  3. Lutar pela rejeição das PEC 186, 187 e 188; 
  4. Lutar contra o FUTURE-SE; 
  5. Lutar em defesa da Autonomia Universitária e da Liberdade de Cátedra.

Para o fim do ano e início de 2020, as seções ficaram responsáveis por realizar uma campanha com semanas temáticas, exposições nas praças e através das redes sociais com o intuito de expor suas pautas. Além disso, que se organizem junto ao movimento estudantil e dos técnicos-administrativos para agitar internamente à Universidade e externamente em defesa da Universidade Pública.


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