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Greve Nacional da Educação: dia 26 contou com mobilizações em diversos estados

Em São Paulo, cerca de 10 mil pessoas estiveram em ato na Av. Paulista. Foto: Professora Bebel/Twitter
Por Maria Helena Vigo, redação do Universidade à Esquerda
29 de abril, 2023 Atualizado: 10:54

Com uma greve nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), o dia 26 de abril foi marcado pelas lutas para que ocorra a aplicação do piso salarial no magistério e pela Revogação do Novo Ensino Médio.

Ao longo do dia houveram paralisações, panfletagens, assembleias, plenárias, atos e outras atividades de mobilização nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Piauí Sergipe, Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Amapá, Rio Grande do Norte, entre outros.

Confira abaixo alguns registros das lutas pelo país:

Em São Paulo, cerca de 10 mil se reuniram na Avenida Paulista para pautar o cumprimento do piso salarial e a revogação da reforma do ensino médio.

Foto: Professora Bebel/Twitter

No Rio Grande do Sul, ocorreu uma passeata em Porto Alegre e um ato em frente à Secretaria Estadual de Educação.

Foto: CSP Conlutas

No Paraná, houveram panfletagens, marchas e assembleis em algumas cidades. Confira o registro da marcha realizada na cidade de Araucária, organizada pelo APP- Sindicato.

Foto: APP – Sindicato

No Rio de Janeiro, as manifestações tiveram início às 10h com um ato em frente à prefeitura.

Foto: SEPE RJ

No Ceará, professores, trabalhadores da Educação e estudantes realizaram um ato em frente da Assembleia Legislativa do Ceará, por uma Educação Pública de qualidade com profissionais valorizados, convocados pelo Sindicato dos Servidores Públicos lotados nas Secretarias de Educação e de Cultura do Estado do Ceará e nas Secretarias ou Departamentos de Educação e/ou Cultura dos Municípios do Ceará – APEOC .

Foto: APEOESC

No estado de Sergipe, professores da rede estadual estiveram em assembleia pela manhã e durante a tarde participaram da Marcha do magistério público Sergipano, em Aracaju, convocada pelo SINTESE e pelo Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (SINDIPEMA).

Foto: Thiago Leão – Mangue jornalismo.

No Distrito Federal, foi realizada uma assembleia na qual foi aprovada greve por tempo indeterminado a partir do dia 04 de maio. Segundo o SINPRO-DF, alguns dos motivos para a greve são: oito anos sem reajuste salarial, vencimento básico abaixo do Piso Nacional do Magistério, inchaço do quadro de professores de contrato temporário e insuficiência de concurso público, salas de aula superlotadas e locais de trabalho precarizados. Após a assembleia, os professores realizaram uma marcha até o Palácio do Buriti.

Foto: SINPRO-DF


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