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Posicionamentos das universidades sobre o Future-se

Fonte da imagem: Portal Adverso – ADUFRGS Sindical. Foto da sessão do Conselho Universitário em 16 de agosto na UFRGS que rejeitou o Future-se.
Fonte da imagem: Portal Adverso – ADUFRGS Sindical. Foto da sessão do Conselho Universitário em 16 de agosto na UFRGS que rejeitou o Future-se.
Por Leila Regina, redação do Universidade à Esquerda
28 de agosto, 2019 Atualizado: 17:46

Após a apresentação do “Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras – Future-se” pelo governo várias foram as reações de entidades, universidades e estudantes. Até este momento apuramos que em mais de 10 universidades já houve posicionamento nos Conselhos Superiores indicando a rejeição ao Future-se.

Entre elas estão:

UFRR – Universidade Federal de Roraima.  Conselho (Consun) reuniu- se em 12 de agosto e decidiu rejeitar o programa;

UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consun, no dia 8 de e decidiu rejeitar o programa;

UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Recomendou a não adesão ao programa no Consun de 08 de agosto;

UNIFAP – Universidade Federal do Amapá. Consun decidiu por unanimidade pela não adesão no dia 12 de agosto;

FURG – Universidade Federal do Rio Grande. Rejeitou no Conselho Universitário em 16 de agosto;

UFC – Universidade Federal do Ceará. Rejeitado no Conselho em 14 de agosto;

UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Rejeitado no Conselho em 14 de agosto;

UFAM – Universidade Federal do Amazonas. Aprovou moção de repúdio em 01 de agosto;

UFSJ – Universidade Federal de São João del-Rei. Aprovou a não adesão e uma nota de repúdio ao Future-se em 19 de agosto;

UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  O Consun de 23 de agosto confirmou decisão da comunidade universitária e rejeitou Programa Future-se.

UFPR – Universidade Federal do Paraná. Rejeitou no Conselho no dia 27 de agosto;

UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, em assembleia geral universitária realizada em 28/08 rejeitou totalmente o programa.

Ainda há universidades em processo de mobilização desta discussão, entre elas algumas já indicaram críticas ou moções de repúdio mesmo sem decisão nos conselhos superiores.

A UFF – Universidade Federal Fluminense aprovou moção de repúdio contra o projeto. Em assembleia no dia 21 de agosto a comunidade universitária rejeitou o projeto e retirou um calendário de mobilização que inclui ato no Conselho universitário do dia 04 de setembro.

Quarenta universidades já emitiram documentos apontando problemas no Programa. Manifestaram-se também: UFPel e IFSul que lançaram críticas ao programa; Fórum das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais: Cefet/MG, UEMG, UFJF, UFLA, UFMG, UFOP, UFSJ, UFTM, UFU, UFV, UFVJM, Unifal, Unifei, Unimontes, IFMG, IFNMG, IFSudesteMG, IFTM, IFSuldeMinas; Instituições Federais do Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro: Cefet/RJ, Colégio Pedro 2º, IFF, IFRJ, UFF, UFRJ, UFRRJ, Unirio; Universidades federais paulistas: Unifesp, Ufscar, UFABC, IFSP; UFG UFOP UFPel UFPR UFRN UFRRJ UFSB UFSC UFSM UFVJM UnB Unila Unipampa Univasf Unifei IFRS.

Na UFSC a deliberação no Conselho Universitário será no dia 03 de setembro. Precederá a reunião do Conselho uma assembleia das categorias do dia 02/09 às 18h.

O Future-se representa um grande ataque ao sentido próprio do ser da universidade, embora as manifestações de entidades sejam e conselhos superiores sejam um bom indicativo não serão suficientes para barrar a destruição da universidade pública. É preciso construir uma reação massiva a altura dos ataques.


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