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Educação do Rio de Janeiro adere a “Greve pela Vida”

Trabalhadores de redes municipal e estadual do RJ em greve contra o retorno presencial sem vacinação

Imagem: chamado para assembleias dos trabalhadores da educação do RJ. Ilustração: SEPE-RJ.
Por Maria Fernandez, redação do Universidade à Esquerda
03 de fevereiro, 2021 Atualizado: 19:21

Com as determinações definindo volta às aulas presenciais, vários movimentos tem se posicionado sobre os riscos de uma volta nas condições atuais da pandemia de coronavírus em todo o Brasil. As aulas presenciais no Rio de Janeiro, por exemplo, estão previstas para retorno ainda em fevereiro na rede municipal e para março na rede estadual de ensino.

Diante dessa previsão, os trabalhadores da educação deliberaram por aderir a uma “greve pela vida”. Em assembleias chamadas pelo SEPE-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) houve grande adesão dos profissionais pela proposta de greve.

Na sexta-feira (29/01) 88,6% dos profissionais da educação da rede pública estadual do RJ que participantes da assembleia on-line foram favoráveis a Greve, mantendo o trabalho virtual. A categoria ainda aprovou por 80% a defesa da inclusão dos profissionais da educação no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19. Entre outros pontos de reivindicação, debatidos e aprovados, estivaram o fornecimento de alimentação, equipamentos e serviço de internet para os estudantes; e a defesa da autonomia pedagógica nas atividades remotas, indicando:

“que o Sepe apresente para o governo as propostas de alternativas pedagógicas emergenciais que esta categoria está debatendo e reivindique que as unidades escolares tenham autonomia para debater e decidir na sua comunidade escolar qual opção pedagógica é mais adequada entre essas propostas e outras que venham de Profissionais, Alunos e Responsáveis, garantindo a autonomia pedagógica”. ( SEPE-RJ).

As votações podem ser conferidas no site do sindicato.