Dia nacional de paralisação estudantil

Com os últimos cortes no orçamento e financiamento, as contas das universidades estão literalmente zeradas neste último mês de aulas de 2022, não podendo gastar um tostão sequer com qualquer despesa já planejada anteriormente e sem nenhuma perspectiva de restituição até o final do ano. Isso envolve contas correntes, bolsas e auxílios permanência, fornecedores, contratos com empresas terceirizadas que contrata trabalhadores, por exemplo, para os  Restaurantes Universitários, segurança, limpeza e manutenção, entre outros. 

Além das verbas das universidades, o corte atinge também a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior que não tem verba para pagar nenhuma bolsa, nem de secundaristas, nem pós-graduandos e residentes – que são impedidos de ter qualquer outro vínculo empregatício sendo a bolsa a única fonte de renda.

Por essa situação dramática e urgente que se desenrola durante a primeira semana de dezembro, as entidades nacionais dos estudantes União Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) convocam mobilizações a  nível nacional. Diversos segmentos dos estudantes estão se organizando em assembleias e aderindo ao chamado nacional, realizando barricadas, paralisações, catracassos em Restaurantes Universitários, entre outras ações. 

Ontem, 07 de dezembro, as entidades impetraram mandado de segurança no STF contra corte e bloqueio de verbas do governos federal. Dias Toffoli é relator da ação e deu prazo de 72h para que o governo federal de Bolsonaro explique o corte.

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