A paralisação de entregadores da LOGGI que iniciou ontem no Rio de Janeiro continua com maior adesão e passeatas no dia de hoje. Foram bloqueadas as sedes do centro, de cordovil, de são cristovão, de vila isabel, de niterói e de guaratiba.
Ao longo do dia, os entregadores estão fazendo passeatas com paralisações e buzinaços. Até o momento há notícia de intervenções na linha amarela, na linha vermelha e na barra. Veja registros dos buzinaços:
A paralisação se ampliou e chegou durante o dia de hoje na cidade de Santos, SP. Os entregadores também bloquearam saída de galpão da empresa na cidade:
A greve dos trabalhadores é motivada pelo valor das rotas da empresa que chegaram a baixar para metade do preço durante a pandemia. Os trabalhadores reivindicam que as taxas fiquem estipuladas em R$2,00 por quilômetro para motos e R$3,00 para carros, R$1,50 por pacote e limite de pacotes recolhidos para 20.
Além disso, há a reivindicação da possibilidade de pedir recurso aos bloqueios sofridos pelo aplicativo e ao encerramento de parceria, reembolso de custos com pedágios, fim da acareação grátis (processo de verificação que o entregador precisa fazer quando um cliente reclama não recebimento de um pacote dado como entregue) e volta do pagamento dos quilômetros de retorno quando um produto não consegue ser entregue.
Segundo a página invisíveis, a LOGGI começou a perseguir grevistas realizando o desligamento deliberado de funcionários que participam da mobilização, como uma tentativa de reprimir para que não haja mais adesão e se encerre a luta desses trabalhadores.
Esse é um momento em que a união e a solidariedade desses trabalhadores são colocados à prova pela empresa. É preciso persistência para que se possa vencer nas pautas e garantir que os entregadores que estão sofrendo represálias possam ser religados ao aplicativo.