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“Osso é vendido e não dado”: quando iremos nos revoltar?

Se querem nos vender ossos, que tomemos, com nossos músculos, o controle do país.

Imagem: Reprodução das redes sociais.
Por Morgana Martins, redação do Universidade à Esquerda
07 de outubro, 2021 Atualizado: 10:28

O Procon-SC proibiu nesta semana a venda de ossos de origem animal em Santa Catarina, considerando essa prática como abusiva. A restrição foi adotada após a repercussão da foto de um cartaz escrito “osso é vendido e não dado”, em que o estabelecimento cobrava R$ 4 o kg de osso. Além desse, mais sete estabelecimentos foram identificados comercializando ossos. 

Na semana passada, a imagem do caminhão de ossos, no Rio de Janeiro, também veio à tona para demonstrar a situação drástica que a classe trabalhadora do nosso país se encontra. Em outras cidades, como em Cuiabá, há filas de pessoas em busca de doações de restos de ossos de boi. Em Belém do Pará, carcaças de peixe começaram a ser vendidas nos supermercados.