Jornal socialista e independente

Lalo Minto

É professor da Faculdade de Educação da Unicamp. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Crítica Social (GEPECS). Autor de: A educação da miséria: particularidade capitalista e educação superior no Brasil e As Reformas do Ensino Superior no Brasil: o público e o privado em questão.

O “apagão” do CNPq: ainda precisamos dele?

30 de julho, 2021 Atualizado: 11:27

O chamado “apagão” que afetou parte dos sistemas utilizados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), deixando fora do ar plataformas como a Lattes e a Carlos Chagas, ocupou os noticiários e redes sociais neste mês de julho. Submetido, como vinha sendo, a cortes e restrições orçamentárias sistemáticas[1], era previsível que o órgão atingiria um ponto limite: o que já havia sido fortemente sentido no que tange ao financiamento à pesquisa (projetos, bolsas, etc.) agora também o é na própria estrutura administrativa do CNPq.

Mas nas sombras deixadas por esse apagão muitas coisas se escondem. É crucial que o assunto seja abordado a partir de uma visão ampla e crítica desse contexto, até para evitar que ocorra um desfecho pior, ou seja: que o retorno das referidas plataformas “ao ar” seja visto como solução para os problemas que resultaram na sua suspensão temporária.

nesta coluna



Compartilhe a mídia independente