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USP: implementação da política de Ensino Remoto não Emergencial

Como resultado, há precarização da formação discente e descaracterização do trabalho docente

Foto: Montagem UàE/Originais: Banco de dados fotos USP e Pixabay
Por Flora Gomes, redação do Universidade à Esquerda
05 de julho, 2021 Atualizado: 12:21

Os dilemas enfrentados pelo país durante a pandemia de Covid-19 e a crise econômica que atravessamos representaram para as universidades públicas o avanço de projetos que estavam há anos sendo pautados pelos capitais de ensino. Na Universidade de São Paulo (USP), uma das principais do país, o Conselho Universitário (CO) vem discutindo a implementação do ensino híbrido desde a instauração das aulas remotas no início de 2020. O reitor da instituição, Vahan Agopyan, vem defendendo este modelo como uma forma de “modernização dos cursos”. 

Desde junho de 2020, o CO vem tensionando a implementação do ensino semipresencial da USP. Um Grupo de Trabalho de Reformulação Curricular foi instaurado com estímulo da reitoria para promover a transformação de algumas disciplinas em modelo híbrido.