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Reuni Digital: a proposta do governo para expansão EAD nas IFES

Novo projeto de expansão com precarização é viabilizado pela aceitação do EAD durante a pandemia

Capa da proposta preliminar do projeto Reuni Digital
Por Clara Fernandez, redação do Universidade à Esquerda
24 de junho, 2021 Atualizado: 10:17

Em outubro de 2020 o Ministério da Educação (MEC) havia publicado duas portarias estabelecendo um Grupo de Trabalho (GT) e um Comitê de Orientação Estratégica (COE) voltados para a expansão do ensino superior EAD nas universidades federais. A proposta preliminar elaborada pelo GT, pela equipe da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), foi divulgada nesta quarta-feira (23), pela reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), juntamente de uma posição contrária à proposta. 

Alguns detalhes sobre o plano em torno da proposta, inclusive seu título, Reuni Digital, já haviam sido divulgados pelo MEC em abril desse ano, por meio do Twitter.

O programa se apresenta como uma forma de “cumprir metas” de expansão do Ensino Superior do Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 a 2024, particularmente a meta 12, que prevê uma elevação na taxa bruta de matrículas de 50% e na taxa líquida de escolarização para 33% da população de 18 a 24 anos, com 40% das novas matrículas provenientes do segmento público.