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Opinião

Políticas de extermínio são a base de manutenção do Bolsonarismo

Imagem: Tanques do Exército em frente ao Congresso, após o golpe. Fonte: Arquivo Público do Distrito Federal.
Por Clara Fernandez, redação do Universidade à Esquerda
02 de abril, 2021 Atualizado: 18:02

Após Bolsonaro e seus aliados iniciarem a semana com uma nova ameaça golpista, tentando agitar um motim de policiais na Bahia e reorganizando as forças militares em torno de si, a data em que teve início a ditadura empresarial militar no Brasil é marcada por um novo episódio de celebração revisionista, ação que se tornou uma tradição deste governo.

O novo Ministro de Estado da Defesa, Walter Souza Braga Netto, publicou ordem do dia de celebração do golpe militar de 1964, seguindo os passos de seu antecessor nos últimos dois anos, Fernando Azevedo e Silva. Além disso, houveram manifestações de comemoração em pelo menos cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Palmas, Curitiba e Belém. Em São Paulo, o grupo de manifestantes, que eram em torno de 100 pessoas, tentou invadir o quartel do Comando Militar do Sudeste, mas foram contidos.