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Petroleiros: 25 dias de greve e nada de nacionalização

Foto: reprodução do site da Federação Única dos Petroleiros
Por Martim Campos, redação do Universidade à Esquerda
30 de março, 2021 Atualizado: 20:22

Há 25 dias, petroleiros da Bahia, Amazonas, Espírito Santo e das bases do Sindipetro Unificado de São Paulo estão promovendo greves regionais. Na sexta-feira passada (26/03), os trabalhadores da Unidade de Xisto (SIX), no Paraná, também aderiram à greve por tempo indeterminado.

Na manhã dessa segunda-feira (29), trabalhadores próprios e terceirizados da Refinaria Landulpho Alves na Bahia, continuaram aderidos à greve, que tem como pauta em seu movimento a defesa do Sistema Petrobrás e contra o desmonte da estatal, que vem se intensificando no governo Bolsonaro, principalmente no Nordeste, acarretando na alta dos preços da gasolina, diesel e o gás de cozinha.

Também está na pauta de grande parte dos sindicatos reinvindicações contra as precárias condições sanitárias de trabalho, agravadas com o crescimento de casos de Covid-19 entre os trabalhadores de unidades marítimas e terrestres, além do aumento dos riscos de acidentes.