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Paulistas sem carros são os mais distantes de calçadas e ciclovias

O uso de bicicletas se intensificou pelas entregas por aplicativo e a alta no preço dos combustíveis

Vista da Radial Leste Oeste a partir da rua Augusta, Bela Vista, região central de São Paulo. Foto Rovena Rosa/ Agência Brasil
Por Helena Lima, redação do Universidade à Esquerda
21 de setembro, 2021 13:23

Um estudo divulgado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM) mostra que, onde existem mais deslocamentos a pé, as calçadas da cidade de São Paulo são mais estreitas. 

Nestes locais, os pedestres (incluindo idosos, pais com carrinho de bebê e cadeirantes) precisam dividir a rua com os carros, motos, ônibus e bicicletas.

Nos bairros de periferia (Brasilândia, Guaianases, Cidade Tiradentes e Sapopemba), onde mais se anda a pé, as calçadas são inexistentes e os pedestres precisam se equilibrar em uma tripa de concreto, entre a rodovia e os muros das casas.