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Número de mortos cresce 128% entre trabalhadores da educação

Professores foram os mais afetados, com 612 mortes

Imagem: Trabalhadoras e trabalhadores da educação em greve realizam uma vigília em frente a Câmara Municipal de São Paulo, em 06 de junho de 2021. Foto: Alexandre Linares/Sindsep.
Por Maria Alice de Carvalho, redação do Universidade à Esquerda
06 de julho, 2021 Atualizado: 19:46

O número de trabalhadores da educação desligados por razão de morte aumentou em 128% nos primeiros quatro meses de 2021, em comparação com o mesmo período em 2020. Os dados fazem parte de pesquisa realizada e divulgada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) essa semana.

Foram 1.479 desligamentos por morte na área da educação entre janeiro e abril. No mesmo período do ano passado, o número de mortes era de 650. O setor da educação correspondeu a 4,2% dos desligamentos por morte no país neste período.

Dentre os trabalhadores da educação, os professores foram os mais afetados, correspondendo a 612 mortes em 2021, de acordo com a pesquisa. Os trabalhadores de serviços (como faxineiros, porteiros, zeladores e cozinheiros) foram os segundos mais afetados, com 263 desligamentos por morte.