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1º de maio: dia de luta contra a Reforma da Previdência

Por Maria Alice de Carvalho, redação do Universidade à Esquerda
25 de abril, 2019 Atualizado: 22:11

 

Na noite desta terça-feira foi aprovada a constitucionalidade da PEC 06/2019 – proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro e Guedes, por 48 votos a 18, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O relator do parecer aprovado foi Marcelo Freitas (PSL – MG) e o Presidente da Comissão foi Felipe Franscischini (PSL – PR). Estes 48 votos, são votos contra a vida da classe trabalhadora. Eles venceram um dos primeiros episódios de tramitação do projeto nas câmaras dos Deputados e Senadores.

Leia também: [Notícia] Reforma da previdência é aprovada na CCJ

Diante disso, os trabalhadores brasileiros organizam por todo o país uma grande mobilização no dia 1º de maio contra a reforma da previdência.

O dia 1º de maio foi estabelecido como Dia Internacional dos Trabalhadores em 1889, no Congresso da Internacional Socialista, em Paris. Na época, os presentes nesse encontro homenageavam os operários dos EUA, que haviam, três anos antes do Congresso, organizado uma campanha por melhores condições de trabalho, realizando mais de 1,5 mil greves em todo o país.

Desde então, o dia vem sendo comemorado internacionalmente como homenagem aos trabalhadores do mundo todo. Neste ano, ele será um dia marcado por muita luta.

A mobilização do dia 1º de maio está sendo convocada pela Central Sindical e Popular Conlutas, Força Sindical, Nova Central, Intersindical – Classe Trabalhadora e Intersindical – Instrumento de Luta e Organização, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Geral do Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

É a primeira vez na história que as centrais sindicais brasileiras unem-se em um ato unificado em um 1º de maio. Tendo como luta central barrar a contrarreforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Antonio Gonçalves, é importante que as centrais sindicais já apontem uma data para Greve Geral em maio. “Não adianta fazer apenas os atos de rua, temos que acumular forças para uma grande Greve Geral, que é uma das maiores táticas de enfrentamento contra a reforma da Previdência”, disse o presidente do ANDES-SN.


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