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Opinião

Entre a cruz e a espada, trabalhadores da linha de frente morrem mais

Trabalhadores essenciais que atendem diretamente o público tem morrido mais em meio à pandemia

Foto: FAO/Max Valencia.
Foto: FAO/Max Valencia.
Por Nina Matos, redação do Universidade à Esquerda
07 de abril, 2021 Atualizado: 20:46

Que a pandemia causada pelo Covid-19 alterou drasticamente as relações sociais não é mais novidade alguma para a maior parte da população. Dentre tais alterações, os cuidados necessários para o combate à pandemia inseriram-se de distintas maneiras no cotidiano das relações de trabalho — especialmente na proximidade do contágio e na despedida abrupta de muitos colegas.

Com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), houve um aumento nas mortes de trabalhadores ligados a atividades essenciais comparando os meses de janeiro e fevereiro de 2021 com o mesmo período no ano anterior.