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Em busca de foro privilegiado, Pazuello segue atravancando ministério

A estagnação deriva do imbróglio na direção da pasta e acontece no momento mais crítico da pandemia

Fotomontagem. Fonte: UàE. Foto Pazuello: Carolina Antunes/Agência Brasil. Foto Queiroga: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
Por Luiz Costa, redação do Universidade à Esquerda
22 de março, 2021 Atualizado: 20:29

Uma semana após Bolsonaro anunciar mudança no Ministério da Saúde, pasta permanece sem comando e “paralisada”. A estagnação deriva do imbróglio na direção da pasta e acontece no momento mais crítico da pandemia no Brasil até o momento. 

Marcelo Queiroga, futuro ministro da saúde, só deve assumir o ministério após o governo Bolsonaro conseguir garantir um cargo ao então ministro general Eduardo Pazuello, para que este mantenha seu foro privilegiado. 

A preocupação do governo em garantir o foro privilegiado é para que Pazuello mantenha a prerrogativa de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de forma a não fragilizá-lo juridicamente. Mantendo-se em um cargo com foro privilegiado, evita-se que qualquer inquérito contra o general passe para a primeira instância.