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Como foi o primeiro encontro do 11° Conad Extraordinário do ANDES-SN?

Conad discute a defesa da vida, dos serviços públicos e da democracia e autonomia do ANDES-SN.

Devido à pandemia, o 11º Conad Extraordinário ocorre nos dias 27/3 e 03/04, em plataforma na internet. Fonte: ANDES-SN.
Por Morgana Martins, redação do Universidade à Esquerda
30 de março, 2021 Atualizado: 12:15

A diretoria do ANDES-SN convocou, no início do mês de março, o 11° Conselho Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Conad) Extraordinário, cujo tema de discussão é “Em defesa da vida, dos serviços públicos e da democracia e autonomia do ANDES-SN”. O primeiro encontro foi realizado no dia 27 de março e o segundo será no dia 3 de abril.

O Conad Extraordinário abarca três temas: o Tema I – Conjuntura; o Tema II – Realização do 40° Congresso do ANDES-SN; e o Tema III – Planos de Luta dos Setores. No primeiro dia, foram abordados os Temas I e II. A mesa de abertura da plenária foi conduzida por Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, juntamente com Regina Avila e Amauri Fragoso, secretária-geral e 1º tesoureiro do ANDES-SN.

A plenária teve 220 participantes, sendo 62 delegados e delegadas, 113 observadores e observadoras, 32 diretores e diretoras, e convidados/as. Representantes de 62 seções sindicais do ANDES-SN participaram do primeiro dia do evento.

Segundo notícia no site do ANDES-SN, o Conad teve início com a exibição do vídeo do “Samba da Utopia”, de Jonathan Silva e Ceumar. Após o vídeo, foi iniciado o debate da Conjuntura, em que foram apresentados cinco textos que foram enviados ao Caderno do Conad. As análises abordavam os debates atuais da situação política, econômica, social e sanitária, bem como as condições de vida e luta da classe trabalhadora.

Jeniffer Webb Santos, que presidiu a mesa de debate do Tema I, ressaltou que embora houvessem diversidades nos textos escolhidos em relação às estratégias de luta e de mobilização, a síntese unitária é a indignação com esse governo genocida e com sua condução da pandemia. 

Os participantes lembraram que a entidade, a qual completa 40 anos, foi forjada na luta da classe trabalhadora e é um instrumento histórico importante na reorganização dessa classe. Dessa forma, o ANDES tem o papel, junto de outras entidades, de dar resposta à classe trabalhadora sobre as questões que as afetam, estando à frente das lutas. Reafirmaram então o papel do ANDES-SN na construção e fortalecimento dessa posição e as atividades e espaços que o sindicato vem construindo nos últimos meses.

Também a Comissão dos 40 anos do ANDES-SN apresentou as ações que estão sendo realizadas para a data, dando encaminhamento às deliberações congressuais, como a organização e edição do vídeo institucional dos 40 anos, caderno especial e a edição de 12 livros em parceria com a editora Expressão Popular. 

“A memória do ANDES-SN tem que ser reivindicada através de várias ações e uma delas é um novo programa de entrevistas, que tem início no final do mês de abril, ‘ANDES-SN: Memória Viva’, com relatos das e dos professores, das e dos funcionários do sindicato, que compõe essa memória da entidade. Outra ação é a organização de uma exposição com fotografias e cartazes históricos, na sede do ANDES-SN, em Brasília, e também virtual, além da finalização do documentário ‘Narrativas Docentes: história de luta das mulheres no ANDES-SN e a realização de um documentário longa-metragem sobre a história do sindicato’”, contou Francieli Rebelatto, 2º secretária do ANDES-SN e participante da Comissão dos 40 anos do sindicato.

No período vespertino, além dos debates de conjuntura, os docentes discutiram também a realização do próximo Congresso do ANDES-SN. Na próxima plenária, do dia 3 de abril, ocorrerão as deliberações referentes ao Plano de Lutas dos Setores, o Tema III.


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