Segundo a reitoria, a UnB teve retido pelo governo federal cerca de 17 milhões de reais que estavam disponíveis para pagar bolsas e programas de permanência (como o Restaurante Universitário), segurança, manutenção, limpeza e demais despesas que já estavam previstas para o corrente mês, como projetos de pesquisa, dentre outras.
Em junho deste ano, por meio do Ministério da Educação (MEC), o governo federal havia cortado da universidade um montante de 18 milhões, o que impactou significativamente o orçamento da UnB. Com este novo corte, a reitoria considera “insustentável”.
O DCE UnB – Honestino Guimarães, em resposta ao ataque frontal às universidades públicas, convocou um ato em defesa da educação. De acordo com a entidade: “Se hoje temos estudantes sem receber bolsas de Assistência Estudantil, fator que impacta diretamente nossa permanência na universidade, só evidencia a necessidade de se revogar a EC 95, que sufoca nosso orçamento desde 2016, bem como reverter as políticas destrutivas de cortes ao nosso orçamento aplicadas ao longo do governo Bolsonaro”. O ato está marcado para sexta-feira (8), às 16 horas, em frente ao prédio do MEC.