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Amanhã! Atos do dia 11 de agosto estão previstos em mais de 20 capitais de todo o país

Neste dia dos estudantes, os atos são convocados por diversas categorias e movimentos sociais

Por Martim Campos, redação do Universidade à Esquerda
10 de agosto, 2022 Atualizado: 19:52

Amanhã, no dia 11 de agosto, os estudantes e trabalhadores do país foram convocados por movimentos estudantis, centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos para ocuparem as ruas de ao menos 23 capitais do Brasil sob o mote de defesa da educação, democracia e por eleições livres, contra as ameaças golpistas de Bolsonaro ao processo eleitoral. 

Dia 11 de agosto é o dia dos Estudantes, um dia simbólico para a ocupação nas ruas, e conta atualmente com a adesão dos movimentos estudantis para articularem as pautas pela educação, contra os cortes de verbas abusivos feitos nesse governo como foi o recente bloqueio feito em 25 de julho do Ministério da Economia de mais de R$6,73 bilhões nos orçamentos da Saúde e da Educação. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), além da mobilização de Diretórios Centrais dos Estudantes marcam presença, convocando suas bases para se oporem nas ruas as políticas de desmonte do governo, que atacam diretamente a vida da classe trabalhadora. 

Motivos para ocupar as ruas não faltam: a situação da classe trabalhadora brasileira é grave demais, urgente demais para ser decidida apenas nas urnas. A pobreza em nosso país atinge níveis alarmantes com mais de 19,8 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 465 mensais nas metrópoles brasileiras, como indica o 9º Boletim Desigualdade nas Metrópoles. Vemos crescer, especialmente nas grandes metrópoles as populações de rua, as taxas de desemprego, o aumento das dívidas nas casas das famílias em todo país. 

Os atos são convocados frente aos ataques e declarações constantes que Bolsonaro faz na mídia sobre seus intentos golpistas caso perca as eleições presidenciais de 2022. O presidente instiga cada vez mais seus apoiadores a questionarem o sistema eleitoral; testemunhamos cada vez mais a escalada da violência durante o seu governo, com mais torturas e chacinas dentro de favelas. Nossa classe trabalhadora é dia após dia esfacelada durante esse governo e é por isso que a ocupação das ruas se faz necessária como oposição a essa política, não dá para esperar!  

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Confira abaixo os locais e horários confirmados dos atos do dia 11 de agosto: