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Greve dos garis no Rio de Janeiro

Foto: Tânia Rego / Agência Brasil.
Por Martim Campos, redação do Universidade à Esquerda
06 de abril, 2022 Atualizado: 09:45

As categorias de trabalhadores do Rio de Janeiro, que prestam serviços essenciais para a população como os de limpeza e transporte, entraram em greve no mês de março diante das péssimas condições salariais e de insalubridade. Essa situação não é nova: há anos esses setores se encontram cada vez mais precarizados, com a deterioração da condição de vida pela corrosão dos seus salários não reajustados, pela alta nos alimentos e aluguéis, entre outros custos de vida. As respostas da Justiça frente às greves são de boicotes e multas diárias para dissuadir os movimentos, com ameaças constantes. 

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Os garis do Rio de Janeiro começaram sua greve na manhã do dia 28 de março, reivindicando na sua paralisação um reajuste de 25% nos salários, que não são reajustados há três anos; 25% no tíquete alimentação; a conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS); e a implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).