Notícia
Recesso das editorias diárias do UàE
Editorias entram em recesso em janeiro, mas UàE continua atividades
Informamos aos leitores que nossos editores diários realizam um breve período de recesso. Fazemos uma breve pausa nas editorias diárias com o objetivo de recuperar as energias para acompanhar e contribuir nas jornadas de lutas vindouras.
No entanto, nosso jornal não parará por completo. Nossos jornalistas seguem acompanhando questões centrais da conjuntura brasileira. Também seguimos publicando e divulgando as colunas e o programa Prelúdio!
Assista: Maria Lúcia Fattorelli | Reforma Administrativa e a crise | Prelúdio #7 – Segunda temporada
A brutalidade do capital para se recuperar da crise tem devastado a economia nacional, por um lado dando novo fôlego ao ciclo de privatizações de empresas estratégicas e do patrimônio público, por outro achatando o valor da força de trabalho – com desemprego massivo, redução salarial, aumento do custo de vida, destruição de direitos. O conjunto de ataques é vasto e tem encontrado do lado dos trabalhadores muita luta e resistência. Mas, há muito a avançar para podermos derrotar a investida burguesa.
E se temos que nos enfrentar diretamente na trincheira da luta política contra a classe dominante, temos que também nos ver com seus efeitos e com aqueles que expressam sua política no interior de nossos movimentos. O individualismo e o liberalismo concorrem para capturar a juventude. Nós precisamos combatê-los juntos para que a luta dos trabalhadores seja cada vez mais forte e decidida.
Afinal, os enfrentamentos que temos pela frente continuarão sendo duríssimos. Está cada vez mais evidente a necessidade da revogação da Emenda Constitucional nº95 (do teto de gastos), que compromete a economia do país ao submeter o fundo público; a importância da luta contra as privatizações; contra o achatamento dos salários e das condições de trabalho; contra a reforma administrativa; a luta contra os hibridismos, às privatizações e contra os efeitos de sucessivos cortes orçamentários na universidades.
O cenário do próximo ano é adverso, e o fato de que venha sendo assim ano a ano não pode dar lugar a desânimo ou conformismo. As forças de nossos inimigos são maiores que as nossas hoje, mas eles não podem produzir nada senão à barbárie. Transformá-la é um dever que temos, com todos lutaram antes de nós e com os que virão depois. E nesse momento em especial, também com todos os mais de 600 mil brasileiros que faleceram no genocídio que foi a ação do governo federal frente a pandemia no Brasil. Nós não guardamos qualquer otimismo, mas uma confiança de que nossa classe é capaz de colocar em movimento grandes forças. Desejamos a todos os leitores um grande ano!