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Opinião

Na USP e Unicamp, EaD veio para ficar mesmo após fim do isolamento

Em ambas está previsto continuação de parte das atividades a distância, mesmo com retorno presencial

Imagem: Montagem UàE/Originais: Marcos Santos/USP e Pixabay
Por Flora Gomes, redação do Universidade à Esquerda
05 de abril, 2021 Atualizado: 13:40

No ano passado, em razão do isolamento social e da pressão pelo retorno às atividades de ensino, as universidades federais e estaduais passaram a realizar suas atividades na modalidade remota. Na época, os setores que alegavam urgência do retorno utilizavam-se do caráter supostamente excepcional do modelo para defendê-lo como saída para a encruzilhada em que se encontravam essas instituições. Cerca de um ano após a generalização desta decisão, algumas universidades já têm anunciado a pertinência do Ensino a Distância (EaD) em parte das atividades mesmo após o fim do isolamento social. 

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Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, que entrevistou os Pró-reitores de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) – Edmund Baracat –  e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Eliana Amaral -, ambos os dirigentes dessas instituições consideram apropriado que parte das atividades continuem remotas mesmo após o fim da pandemia. 

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A Universidade de São Paulo (USP), uma das referências nacionais em pesquisa no país, foi uma das primeiras a optar por essa via. Essa decisão, pela importância nacional desta universidade, aumentou a pressão e convergência nas demais universidades. Para Baracat, a pandemia ensinou aos gestores da universidade que o ensino remoto pode ser útil e que o tempo de aula no campus pode ser restrito apenas às atividades que requeiram maior interação.