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Votação da PEC Emergencial é adiada

O parecer permite o pagamento do auxílio emergencial sem a criação de contrapartidas

Entrevista com Rodrigo Pacheco sobre PEC Emergencial. Fonte: Marcos Brandão/ Senado Federal
Por Helena Lima, redação do Universidade à Esquerda
25 de fevereiro, 2021 13:51

A votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial no plenário do Senado, com as alterações redigidas pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), estava marcada para esta quinta-feira, dia 25. 

Por conta da falta de consenso dos parlamentares em torno de certos pontos do Parecer, a votação foi novamente adiada. O principal ponto de dissenso foi em relação à desvinculação dos pisos da saúde e educação. 

A entrega do texto já estava sendo adiada a semanas por conta de impasses nas negociações. Alguns dos cortes mais severos propostos no texto original, que estavam em consonância com o plano do Paulo Guedes, Ministro da Economia, já foram retirados, como a proposta de reduzir o salário e a jornada dos servidores públicos em 25%.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), chegou a propor o fatiamento da PEC e sua votação, pela demora de sintetizar um texto final, mas logo a possibilidade foi rechaçada pela equipe econômica e pelo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).