Jornal socialista e independente

Selma Venco

Selma Borghi Venco é professora na Faculdade de Educação da Unicamp, no Departamento de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais (DEPASE); Pesquisadora associada do Centre de Recherches Sociologiques et Politiques de Paris (CRESPPA) e Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional (GREPPE); A Nova Gestão Pública e as relações de trabalho praticadas no setor público educacional paulista têm sido focos privilegiados de estudos e pesquisas desde 2010. Atualmente desenvolve estudo comparativo Brasil-França sobre o mesmo tema.

Por que meu professor não é negro?

12 de janeiro, 2021 Atualizado: 09:42

A leitura do livro de Bernardine Evaristo “Mulheres, garotas e outras” (Cia. das Letras, 2019) traz um debate pungente sobre identidade, racismo, preconceito, feminismo, gênero, mundos do trabalho, o rural e o urbano e tantos outros temas articulados à trama escrita com sagacidade e delicadeza.

Me inspiro no título da coluna de uma das personagens que escreve em um jornal universitário: “Por que meu professor não é negro?” (p.83) e por essa razão não o faço segundo minha opção que seria: Por que minha professora não é negra? dada a feminilização da profissão.

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