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Opinião

150 anos da Comuna de Paris

Por Morgana Martins, redação do Universidade à Esquerda
18 de março, 2021 Atualizado: 09:37

“Na alvorada de 18 de Março (1871), Paris foi despertada por este grito de trovão: VIVE LA COMMUNE! O que é pois a Comuna, essa esfinge que põe tão duramente à prova o entendimento burguês?”

A Guerra Civil na França, Karl Marx.

Hoje faz 150 anos desde que os parisienses se puseram em revolta contra o seu governo. Durante 72 dias, a capital da França pertenceu à Comuna de Paris, uma brilhante experiência social e política da luta da classe trabalhadora pela construção do socialismo. “Um acontecimento histórico sem precedentes”, diz Lênin, o qual continua a ser evento que desperta uma pontada de esperança naqueles que visam uma radical transformação da sociedade capitalista. 

“Honram a memória dos combatentes da Comuna não só os operários franceses, senão também o proletariado de todo o mundo, pois aquela não lutou por um objetivo local ou nacional estreito, senão pela emancipação de toda a humanidade trabalhadora, de todos os humilhados e ofendidos. Como combatente de vanguarda da revolução social, a Comuna granjeou a simpatia onde quer que sofra e lute o proletariado… A causa da Comuna é a causa da revolução social, é a causa da completa emancipação política e econômica dos trabalhadores, é a causa do proletariado Mundial. E neste sentido é imortal”, escreveu Lênin1 em 1911.

Os combatentes da Comuna deram sua vida na defesa de um mundo novo, cabe a nós socialistas dar continuidade àquilo que eles almejavam. Viva a Comuna de Paris!

Mur des Fédérés, local onde 147 combatentes da Comuna de Paris foram fuzilados e jogados em um buraco aberto ao pé do muro pelo exército de Versalhes. Localizado no cemitério Père Lachaise, em Paris. Foto: UàE.

Mur des Fédérés, local onde 147 combatentes da Comuna de Paris foram fuzilados e jogados em um buraco aberto ao pé do muro pelo exército de Versalhes. Localizado no cemitério Père Lachaise, em Paris. Foto: UàE.

1 https://www.marxists.org/portugues/lenin/1911/04/28_ga.htm

Os textos de opinião são de responsabilidade dos autores e não representam, necessariamente, as posições do Jornal.


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