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Na linha de frente, profissionais de saúde enfrentam a exaustão

Cada vez mais precário, o quadro pandêmico preocupa trabalhadores da saúde em todo o país

Foto: Paula Fróes/GOVBA
Foto: Paula Fróes/GOVBA
Por Nina Matos, redação do Universidade à Esquerda
15 de março, 2021 12:49

Na semana em que o Brasil registrou consecutivos recordes de mortes — atingindo, na última quarta-feira (10), mais de 2,3 mil mortes por Covid-19 —, profissionais de saúde por todo o país têm divulgado relatos de angústia e desespero frente a sistemas à beira do colapso.

Na última segunda-feira (8), apenas duas capitais estavam com uma taxa de ocupação de UTIs menor do que 80%. Inúmeros são os hospitais que já não possuem capacidade de leitos, equipamentos e medicamentos necessários para realizar a internação, exigindo a transferência de pacientes para outros hospitais de outras cidades e, até mesmo, de outros estados. Quando não há possibilidade de transferência, formam-se filas de espera que em algumas cidades já ultrapassam as centenas.