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Eblin Farage é nova colunista do UàE

Eblin Farage

Professora Associada do curso de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da UFF e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Favelas e Espaços Populares (NEPFE)/UFF. Estuda, pesquisa e desenvolve projetos de extensão nas áreas de direito à cidade, favelas, movimentos sociais, educação popular e educação superior. Militante do movimento docente do ensino superior público.

Extensão universitária e os caminhos para uma universidade popular

06 de maio, 2022 Atualizado: 20:30

Muito se fala sobre a necessidade de construção de uma universidade popular. Mas o que entendemos por popular? O que seria uma universidade popular? A universidade popular é possível em uma sociabilidade capitalista? O que é possível fazer hoje para que a universidade pública que conquistamos se aproxime de um projeto popular?

Essas são algumas perguntas que devem rondar as reflexões de quem, ao olhar para os dados sobre o ensino superior no Brasil, identifica que a cada ano as universidades públicas se tornam mais restritas, enquanto as instituições privadas de ensino proliferam como fogo em rastilho de pólvora. Segundo o Censo Educacional de 2019, os dados levantados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), identificou 2.608 instituições de ensino superior, representando uma elevação de 2,8% no número de instituições. Destas apenas 302 (11,6%) são instituições públicas e 2.306 (88,4%) são privadas, o que em si já demonstra que a educação superior no Brasil está longe de ser popular.

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