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#19J contra as 500 mil vidas perdidas pela gestão de Bolsonaro

Os números não seriam tão assustadores se não fosse a opção política do governo Bolsonaro

Montagem UàE. Orignais: Redação UFSC à Esquerda
Por Flora Gomes, redação do Universidade à Esquerda
19 de junho, 2021 Atualizado: 15:17

Quase 500 mil de vidas foram perdidas pela pandemia.

500 mil. Meio milhão.

O número é assustador e torna-se ainda mais se considerarmos as subnotificações, os casos de internação grave, as sequelas que marcam hoje o corpo de milhões de brasileiros infectados pela Covid-19.

Essa marca que o Brasil atinge hoje não é o destino da nossa população. Ela é fruto de uma posição política deliberada do presidente.

Os números não seriam esses se o Governo não tivesse optado, desde o início da pandemia, por rifar a vida dos brasileiros em nome do funcionamento da economia a todo e qualquer custo.

Não teríamos 500 mil famílias enlutadas se Bolsonaro não tivesse recusado sucessivas tentativas de vendas de vacinas.

As sequelas não atingiriam tantos brasileiros se não fossem os investimentos em venda de medicamentos sem eficácia para o tratamento da Covid-19.

No início do ano, o governo deliberadamente optou pela morte da população, ao se recusar a prestar apoio aos que pediam socorro, sem oxigênio, em Manaus.
Bolsonaro ainda tem a audácia de afirmar que esses números estão superestimados.

Não há dúvida que hoje milhares vão as ruas apesar da dor de perder parentes e amigos, porque a indignação com essa gestão genocida é a força motriz de nossa classe enlutada.

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